Senhor, dai-nos
discernimento de perfilharmos com alegria os caminhos da vida, sem os
espinheiros do egoísmo interromper a nossas caminhadas na direção do amor
fraterno.
Fazei-nos compreender que as lágrimas que vertemos em
outrora se converterão em terna alegria no despertar do novo amanhecer.
Inspirai-nos a indulgência, para com aqueles que levam o
coração fragmentado pela incomensurável saudade dos que se despediram dos
familiares e amigos para ir ao encontro dos que, solícitos, do outro lado da
vida aguardam pelas suas chegadas.
Senhor, alumiai com a tocha do Amor o caminho da
benignidade para que os nossos amados irmãos não se perda nas trilhas obscuras
da infrutuosidade. O plantio só dá bons frutos quando a semeadura é feito com a
pureza do coração. O lavrador experiente conhece o fruto bom, mas o
principiante leva algum tempo para discernir a boa semente. Sabemos Senhor que
o grão precisa de terra fértil para germinar, mas o desabrochar da haste a Vós pertence, assim como o futuro dos que hoje
colheram os grãos da semeadura de outrora, sem perceber que o amanhã será o
futuro do presente.
Senhor, dai-nos discernimento, para que nossos plantios
de amanhã deem sementes produtivas para que, no futuro nossas colheitas sejam abundantemente
enriquecidas pela sabedoria adquirida fora do período de aridez, porque quando
acolhemos no coração a esperança, a fé nos encoraja a semeadura de novos
plantios.
André Menezes
Em 16 de dezembro/13 – Psicografia de Rozalia P. Nakahara