terça-feira, 29 de janeiro de 2013

ÁRVORE DE AMIGOS

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. 
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. 
A todas elas chamamos de amigo. 
Há muitos tipos de amigos. 
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. 
O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. 
Mostram o que é ter vida. 
Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e 
desejamos o bem. 
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam 
cruzar o nosso caminho. 
Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. 
Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz... 
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado. 
Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés. 
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. 
Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. 
Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que, quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra. 
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. 
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. 
Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. 
Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho. 

Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, 
Prosperidade... Hoje e Sempre... simplesmente porque: 
Cada pessoa que passa em nossa vida é única. 
Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. 
Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. 
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.

PARA SER FELIZ CHICO XAVIER

"E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos
desfalecido." - PAULO. (Gálatas, 6:9)
Confia em Deus.
Aceita no dever de cada dia a vontade do Senhor para as horas de hoje.
Não fujas da simplicidade.
Conserva a mente interessada no trabalho
edificante.
Detém-te no "lado bom" das pessoas, das situações e das coisas. 
Guarda o coração sem ressentimento.
Cria esperança e otimismo onde estiveres.
Reflete nas necessidades alheias, buscando suprimi-las ou atenuá-las.
Faze todo o bem que puderes, em favor dos outros, sem pedir remuneração.
Auxilia muito.
Espera pouco.
Serve sempre.
Espalha a felicidade no caminho alheio, quanto seja possível.
Experimentemos semelhantes conceitos na vida prática e adquiriremos a luminosa ciência de ser feliz.
Chico Xavier - Emmanuel

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A HONRA TAMBÉM SE ENSINA


A Honra Também se Ensina


É comum, em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram desrespeitadas em seus direitos.
É o médico que marca uma hora com o paciente e o deixa esperando por longo tempo, sem dar satisfação.
É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, deixando o cliente em situação difícil.
É o contador que se compromete perante a empresa a providenciar todos os documentos exigidos por lei e, passados alguns meses, a empresa é autuada por irregularidades que esse diz desconhecer.
É o engenheiro que toma a responsabilidade de uma obra, que mais tarde começa a ruir, sem que ele assuma a parte que lhe diz respeito.
É o político que faz muitas promessas e, depois de eleito, ignora a palavra empenhada junto aos seus eleitores.
Esses e outros tantos casos acontecem com frequência nos dias atuais.
É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade, e reclamem os seus direitos perante a justiça.
Todavia, vale a pena refletir um pouco sobre a origem dessa falta de honradez por parte de alguns cidadãos.
Temos de convir que todos eles passaram pela infância e, em tese, podemos dizer que não receberam as primeiras lições de honra como deveriam.
Quando os filhos são pequenos não damos a devida importância às suas más inclinações ou, o que é pior, as incentivamos com o próprio exemplo.
Se nosso filho desrespeita os horários estabelecidos, não costumamos cobrar dele a devida atenção.
Se prometem alguma coisa e não cumprem, não lhes falamos sobre o valor de uma palavra empenhada.
Ademais, há pais que são os próprios exemplos de desonra. Prometem e não cumprem. Dizem que vão fazer e não fazem. Falam, mas a sua palavra não vale nada.
É importante que pensemos a respeito das causas, antes de reclamar dos efeitos.
É imprescindível que passemos aos filhos lições de honradez.
Ensinar aos meninos que as filhas dos outros devem ser respeitadas tanto quanto suas próprias irmãs.
Ensinar que a palavra sempre deve ser honrada por aquele que a empenha.
Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para, só depois, atender, como se estivéssemos fazendo um grande favor.
Enfim, ensinar-lhes a fazer aos outros o que gostariam que os outros lhes fizessem, conforme orientou Jesus.
* * *
Não há efeito sem causa. Todo efeito negativo, tem uma causa igualmente negativa.
Por essa razão, antes de reclamar dos efeitos, devemos pensar se não estamos contribuindo com as causas, direta ou indiretamente.
Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita

A VERDADEIRA PAZ



A Verdadeira Paz



Certa vez, houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor representasse a paz.
Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados.
O primeiro retratava uma imensa pastagem, com lindas flores e borboletas que bailavam no ar, acariciadas por uma brisa suave.
O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve, em meio ao azul anil do céu.
O terceiro mostrava um grande rochedo sendo açoitado pela violência das ondas do mar, em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos.
Para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo.
Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos questionaram o juiz que deu o voto de desempate:
Como este quadro tão violento pode representar a paz, sr. Juiz?
E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse:
Vocês repararam que, em meio à violência das ondas e à tempestade, há numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranquilamente?
E os pintores sem entender responderam: Sim, mas...
Antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou:
Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que, mesmo nos momentos mais difíceis, nos permite repousar tranquilos.
* * *
Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio à tempestade, mas não é tão difícil de entender.
Considerando que a paz é um estado de espírito podemos concluir que, se a consciência está tranquila, tudo à volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade.
Fazendo uma comparação com o quadro vencedor, poderíamos dizer que o ninho do pássaro, que repousava serenamente com seus filhotes, representa a nossa consciência.
A consciência é um refúgio seguro, quando nada tem que nos reprove. E também pode acontecer o contrário: tudo à volta pode estar tranquilo e nossa consciência arder em chamas.
A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não conseguiremos fugir, porque está em nós.
É ela que nos dará possibilidades de permanecer em harmonia íntima, mesmo que tudo à volta ameace desmoronar, ou acuse sinais de perigo solicitando correção.
Sendo assim, concluiremos que a paz não será implantada por decretos nem por ordens exteriores, mas será conquista individual de cada criatura, portas adentro da sua intimidade.
* * *
Um dia, A paz vestiu-se de Homem e conviveu com a Humanidade sofredora e aflita.
Conservava-Se em paz mesmo diante das situações mais turbulentas e assustadoras.
Agredido, manteve-Se sereno.
Caluniado, exemplificou tranquilidade.
Diante da tempestade no mar, pediu calma.
Pregado na cruz, permaneceu em paz.
Todavia, antes de partir teve ensejo de dizer:
A minha paz vos deixo, como exemplo.
A minha paz vos dou, como modelo a ser copiado.

Redação do Momento Espírita

O ÚLTIMO DIA

O Último Dia

Naquela manhã, sentiu vontade de dormir um pouco mais. Estava cansado, tinha deitado muito tarde e não havia dormido bem. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama, e levantou-se, pensando nas muitas coisas que precisava fazer na empresa.
Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto cansado e nem nas olheiras escuras, resultado de noites mal dormidas.
Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem muita convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não entendia porque ela se queixava tanto da ausência dele e vivia pedindo mais tempo para ficarem juntos.
Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava?
Entrou no carro e saiu. Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar.
Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto. Mas não podia, naquele dia, sair da empresa. Quem sabe no próximo final de semana?
Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada.
Na hora do almoço, pediu à secretária para trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte.
Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde. Nem observou que tipo de lanche estava mastigando.
Enquanto relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up.
Mas ele logo concluiu que era um mal estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar.
Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou ao trabalho. "a vida continua", pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir.
Saiu para uma reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando os degraus de dois em dois. Entrou no carro, deu a partida e, quando ia engatar a marcha, sentiu de novo o mal estar e agora com uma dor forte no peito.
O ar começou a faltar... A dor foi aumentando... O carro desapareceu... Os outros carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo, que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem.
A esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas de que mais gostava.
Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã?
A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento.
Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte: a dor da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.
Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas...
Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto...
Queria... Queria... Mas não havia mais tempo...
..............................
Quantas pessoas estão vivendo hoje seu último dia de existência na Terra e não sabem disso!
Quantas saem do corpo físico diariamente e deixam muitas coisas por fazer!
Certamente os compromissos profissionais, a limpeza da casa, as compras, os pagamentos, outras pessoas farão.
Mas as questões afetivas, as coisas do coração, somente cada um pode deixar em dia. Aquela visita a um amigo, o abraço de ternura num familiar querido, um beijo carinhoso na esposa ou esposo, uma palavra atenciosa a alguém que precisa, um tempo a mais para dedicar aos amores...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

ANSEIO D'ALMA


Uma vasta e indizível tristeza, carcome-me lentamente, as feridas íntimas.
A dor se amplia, o coração palpita, e a dolorosa saudade chega de mansinho...
A lembrança de um passado alegre, assinala-me com angústia o presente.
Vergastada pela saudade, o cântico secreto de minh'alma, é o soluço que me asfixia o peito.
Quando o corpo adormece, salitária, volito pelo nada, a procura do tudo; a vontade forte, quase incontida de abraçar e não saber quem.
Envolta de luz, os sentidos voltados para além-vida, sinto-me apenas alma; nenhuma lembrança de que ainda habito a matéria, volito... levando na memória a lembrança, e no íntimo a saudade de passado laureado de júbilo, e revivo o presente enevoado pela eterna ausência.
Autora Rozalia Pereira Nakahara

MOTIVACIONAL - NÃO ESPERE!

Mentes grandes discutem idéias, mentes medianas discutem eventos e fatos, mentes pequenas discutem pessoas.
Não podemos crer na total transparência das pessoas, é preciso aceitar que os outros têm segredos, regiões de solidão. A maior prova de amor é colocar-se a distância e não querer forçar a entrada.
Deus dá alimento a todos os pássaros, mas não o joga no ninho. Deus ajuda, mas também espera que você faça no mínimo, sua parte.
Aquele que perde dinheiro perde muito.
Aquele que perde amigos perde muito mais.
Aquele que perde a fé perde tudo.
Pessoas jovens e belas são obras da natureza,
Pessoas idosas e belas são obras de arte,
E ambas são obras de Deus.
Aprenda com os erros alheios, você não conseguirá viver tempo suficiente para cometê-los todos sozinho. A língua pesa praticamente nada, mas poucas pessoas conseguem segurá-la. Amigos eu e você, você trouxe outro amigo já formamos um time, esse time não tem começo nem fim. O diferencial da vida é viver com amor e buscar diariamente o verdadeiro sentido de viver. Ser feliz e estar com Deus.
Não espere um sorriso para ser gentil,
Não espere ser amado para amar,
Não espere ficar sozinho, para reconhecer o valor de um amigo
Não espere ficar de luto para reconhecer quem hoje é importante na sua vida
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar
Não espere a queda para lembrar-se do conselho
Não espere...
Não espere a enfermidade para reconhecer quão frágil é a vida
Não espere encontrar a pessoa perfeita para então se apaixonar
Não espere a mágoa para pedir perdão
Não espere a separação para buscar a reconciliação
Não espere a dor para acreditar na oração
Não espere elogios para acreditar em si mesmo
Não espere...
Não espere ter tempo para servir
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado
Não espere ouvir Eu te Amo para dizer eu também
Não espere ter dinheiro aos montes para então contribuir
Não espere o dia de sua morte sem antes amar a vida
Então,
O que você está esperando???

VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA

Relata a Sra. Thompson que, no seu primeiro dia de aula, parou em frente aos seus alunos da quinta série e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.

No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Teddy. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e, muitas vezes, suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.

Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.

Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.

A Sra. Thompson só fez isso alguns meses depois que as aulas tinham iniciado e deixou a ficha de Teddy por último. Mas, quando a leu foi grande a sua surpresa. A professora do primeiro ano escolar de Teddy havia anotado o seguinte:

Teddy é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.

A professora do segundo ano escreveu: Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.

Da professora do terceiro ano constava a seguinte anotação: A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.

A professora do quarto ano escreveu: Teddy anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.

A Sra. Thompson se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.

Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.

Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião, Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola do que o costume. Lembrou-se ainda, que Teddy lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.

Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Thompson chorou por longo tempo...

Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Teddy..

Com o passar do tempo, ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.

Ao finalizar o ano letivo, Teddy saiu como o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Thompson recebeu uma notícia, em que Teddy lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.

Seis anos depois, recebeu outra carta de Teddy contando que havia concluído o ensino médio e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Theodore Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Teddy.

Mas a história não terminou aqui. A Sra. Thompson recebeu outra carta, em que Teddy a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.

Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Teddy anos antes, e também o perfume.

Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.

Mas ela, com os olhos banhados em pranto, sussurrou baixinho: Você está enganado! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.

* * *

Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.

Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor, mostrando que sempre é possível fazer a diferença...


Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

MEU PERFIL EM POEMA


Eu sou o sorriso alegre, e a singeliza da fé.
Não há palavra apropriada, para eu descrever a minha simplicidade!
Da timidez de minh'alma brotou a inspiração para esse suave poema.
A humildade é uma canção alegre e pura,
embalsamada de doçura que desabrocha de meu interior.
A espada cravou meu o coração, mas em minh'alma ainda vibra um coro alegre, 
que não se desmancha...
Vivo no mundo baixo, mas me sinto nas alturas com o aroma das flores que esvoaça...
Minh'alma anseia docemente pela luz do alto mundo, quando adormeço, seu olhar descansa enfim na abertura... Clara visão da esplêndida eternidade, onde os anjos estendem no ar finos véus; tudo é amor, tudo é paz e tudo é alegria!
O passado e o presente se fundem em harmonia, sinto a alegria esquecida na saudade, e vejo meu passado qual poema enevoado pelo tempo.
Quando desço do alto clarão, vejo-me na escuridão da estrada.
Acima da tormenta miseria, desconheço o que me dói no fundo...
Autora Rozalia Pereira Nakahara



LUGAR DE AMOR



Em todo indivíduo existe

um recanto imaculado, 
virgem, inexplorado,
silencioso, profundo...

Em toda criatura permanece
um mundo, 
santo e ignorado, 
nunca dantes penetrado, 
aguardando, 
enriquecido de ternura...

Há, no abismo de toda alma, 
um rochedo, 
um lugar, uma ilha, 
um paraíso, 
um recanto de maravilha 
a ser descoberto...

Em todo coração se demora
um espaço aberto para a aurora,
um campo imenso
a ser trabalhado,
terra de Deus,
lugar de sonho,
reduto para o futuro...

Em toda vida
há lugar para vidas,
como em toda alegria
paira uma suave melancolia
prenunciadora de aflição.

Há, porém, um lugar em mim,
na ilha dos meus sentimentos não desvelados,
um abismo de espera, 
um oceano de alegria,
um cosmo de fantasia, 
para brindar-Te,
meu Senhor!

Vem, meu amado
Rei e Senhor,
dominar a minha ansiedade, 
conduzir-me pela estrada
da redenção.

E toma desse estranho e solitário país,
reinando nele e o iluminando
com as tuas claridades celestes,
para que, feliz, eu avance,
até o desfalecer das forças,
no Teu serviço libertador.

Vem, meu Rei,
ao meu recanto
e faze de minha vida
um hino de serviço.
E por Ti uma perene
canção de amor.


Invocação

Senhor, Inunda-me no esplendor de tua luz e,
contudo, cego, não Te vejo.
Falas-me na eloqüência do teu verbo e,
no entanto, surdo,não Te ouço.
Abrasas-me na ardência de teu amor e,
todavia, insensível, não Te sinto.
Oh! Estranha contradição!
Tu, bem perto de mim,
e eu, tão longe de Ti!
Desvela-me, Senhor, os olhos,
cegos de orgulho; abre-me os ouvidos,
surdos de vaidade, e sensibiliza-me o
coração, duro de maldade,
para que eu descubra tua divina
presença na intimidade do meu ser!

Divaldo Franco pelo Espírito Rabindranath Tagore

UM MOMENTO - NARRADA POR CHICO XAVIER


Antes de negar-se aos apelos da caridade, medite um momento nas aflições dos outros... Imagine você no lugar de quem sofre. 
Observe os irmãos relegados aos padecimentos da rua e suponha-se constrangido à semelhante situação. 
Repare o doente desamparado e considere que amanhã, provavelmente seremos nós, candidatos ao socorro na via pública. 
Examine o ancião fatigado e reflita que se a desencarnação não chegar em breve, não escapará você da velhice. 
Contemple as crianças necessitadas, lembrando os próprios filhinhos. 
Quando a ambulância deslize rente ao seu passo, conduzindo o enfermo anônimo, pondere que talvez um parente nosso extremamente querido se encontre a gemer dentro dela. 
Escute pacientemente os companheiros entregues à sombra do grande infortúnio e recorde que em futuro próximo, é possível estejamos na travessia das mesmas dificuldades. 
Fite a multidão dos ignorantes e dos fracos cansados e infelizes, julgando-se entre eles, e mentalize a gratidão que você sentiria perante a migalha de Amor que alguém lhe ofertasse. 
Pense um momento em tudo isso!!! 
E você reconhecerá que a caridade para nós todos é simples obrigação!!!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

MELHORAR


Melhore sempre as suas condições pessoais, pelo trabalho e pelo estudo, a fim de que você possa melhorar a vida, em derredor de você.
— o —
Obrigação cumprida será sempre o nosso mais valioso seguro de proteção.
— o —
Amplie quanto puder, a sua exportação de gentileza.
— o —
Fazer "algo mais que o próprio dever", em benefício dos outros, é criar um gerador de simpatia, em nosso auxílio.
— o —
Esqueçamos o que não serve para o bem, a fim de que se realize o melhor.
— o —
Reclamar é ferir-se.
— o —
Se você deseja vencer, aprenda a sorrir, além do cansaço.
— o —
O grupo familiar recorda a terra que produz para nós, segundo a nossa própria plantação.
— o —
Esperança vitoriosa é aquela que não deixa de trabalhar.
— o —
Guarde as suas impressões infelizes para não prejudicar o caminho dos outros.

RECOMEÇAR



Não importa onde você parou... em que momento da vida você se cansou... o que importa é que sempre é possível e necessário recomeçar.

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...

É renovar as esperanças na vida e, o mais importante: acreditar em você novamente.

Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado...

Chorou muito? Foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechou a porta até para os anjos...

Está se sentindo sozinho? Talvez você tenha afastado as pessoas no seu "período de isolamento"..

Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da sua melhora...

Pois bem, agora é hora de reiniciar, de pensar na luz... de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para se aproximar.

Que tal dar um jeito no visual, fazer um novo curso ou realizar aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa?

Observe quantos desafios a vida está a lhe oferecer!

Quanta coisa nova está esperando para ser descoberta!

Quando nos trancamos na tristeza, nem nós mesmos nos suportamos, ficamos horríveis.

O mau humor vai minando nosso fígado, até a boca ficar amarga.

Se você está se sentindo assim, com a sensação de derrota, é hora de recomeçar...

E hoje é um bom dia para enfrentar novos desafios.

Defina aonde você quer chegar e dê o primeiro passo.

Comece por fazer uma faxina mental, jogando fora todos esses pensamentos e sentimentos pessimistas que se acumularam ao longo do tempo.

Atire para longe os ressentimentos, as mágoas, os melindres que impedem a felicidade de entrar.

Desfaça-se desse sentimento de inferioridade, de incapacidade, e valorize-se. Você é o que fizer de você.

Em seguida, faça uma faxina no seu quarto. Jogue fora todo aquele lixo que você acumula há tempos, só como recordação do passado.

Papéis velhos dos quais você nunca precisou. Disco e fitas que você não irá mais ouvir, ingressos de cinema, bilhetes de viagens, e tudo aquilo que só traz recordações tristes.

Abra seu guarda-roupa e retire tudo o que não usa mais. Doe para alguém que precisa. Doe os calçados que apertam seus pés ou que não servem porque seu número não é mais o mesmo.

Para recomeçar é preciso abrir espaços mentais e físicos...

Depois que tomar essas providências, leia um bom livro, assista um bom filme, para alimentar sua mente com idéias positivas e otimistas.

Aproxime-se dos amigos, dos familiares, das pessoas alegres que ajudarão você a sustentar o bom ânimo e a coragem.

Evite, enquanto se restabelece, a presença de pessoas pessimistas e desanimadas. Só as busque quando estiver forte o bastante puder ajudá-las.

Busque um lugar calmo e eleve a Deus uma prece.

Mas comece agradecendo pela vida, pelas oportunidades renovadas, pelos obstáculos e desafios que surgem no caminho. Eles nos fazem mais forte quando os superamos.

Lembre-se: o dia de hoje é uma página em branco que o Criador lhe oferece para que você escreva um novo capítulo da sua história.

Recomeçar é só uma questão de querer. Se você quer, Deus quer. É por isso que Ele acena sempre com essa nova chance chamada presente.

Pense nisso e não perca nem mais um minuto!




Redação do Momento Espírita

INICIANDO UM ANO NOVO


Toda vez que o ano vai chegando ao fim, parece que todos vamos manifestando cansaço maior.
Seja porque as festas se multipliquem (são formaturas, casamentos, jantares de empresas), seja porque já nos vamos preparando para as viagens de férias de logo mais.
De uma forma ou de outra, é comum se escutar as pessoas desabafarem dizendo que desejam mesmo que se acabe logo o ano.
Quem muito sofreu, deseja que ele se acabe e aguarda dias novos, de menos dores.
Quem perdeu amores, deseja que ele se acabe de vez, na ânsia de que os dias que virão consigam trazer esperanças ao coração esfacelado pelas ausências.
Quem está concluindo algum curso e deu o máximo de si, deseja que os meses que se anunciam cheguem logo, para descansar de tanto esforço.
E assim vai. Cada um vai pensando no ano que se finda no sentido de deixar algo para trás. Algo que não foi muito bom.
Naturalmente, muitos são os que veem findar os dias do ano com contentamento, pois eles lhe foram propícios. Esses, almejam que os dias futuros reprisem esses valores de alegria, de afeto, de coisas positivas.
Ano velho, ano novo. São convenções marcadas pelo calendário humano, em função dos movimentos do planeta em torno do astro rei.
Contudo, psicologicamente, também nos remetem, sim, a um estado diferente.
Como Deus nada faz, em Sua sabedoria, sem um fim útil, também assim é com a questão do tempo como o convencionamos.
Cada dia é um novo dia. A noite nos fala de repouso. A madrugada nos anuncia oportunidade renovada.
Cada ano que finda nos convida a deixarmos para trás tudo de ruim, desagradável que já vivenciamos, permitindo-nos projetar planos para o futuro próximo.
Por tudo isso, por esta ensancha que a Divindade nos permite a cada trezentos e sessenta e cinco dias, nesta Terra, pense que você pode melhorar a sua vida no ano que se anuncia.
Comece por retirar de sua casa tudo que a atravanca. Libere-se daquelas coisas que você guarda nos armários, na garagem, no fundo do quintal.
Coisas que estão ali há muito tempo, que você guarda para usar um dia. Um dia que talvez nunca chegue. Pense há quanto tempo elas estão ali: meses, anos... Esperando.
São roupas, calçados, livros, discos antigos, utensílios que você não usa há anos. Libere armários, espaços.
Coisas antigas, superadas são muito úteis em museus, para preservação da memória, da evolução da nossa História.
Doe o que possa e a quem seja mais útil.
Sinta o espaço vazio, sinta-se mais leve.
Depois, pense em quanta coisa inútil você guarda em seu coração, em sua mente.
Mágoas vividas, calúnias recebidas, mentiras que lhe roubaram a paz, traições que o deixaram doente, punhais amigos que lhe rasgaram as carnes da alma...
Alije tudo de si. Mentalmente, coloque tudo em um grande invólucro e imagine-se jogando nas águas correntes de um rio caudaloso que as levará para além, para o mar do esquecimento.
Deseje para si mesmo um ano novo diferente. E comece leve, sem essa carga pesada, que lhe destrói as possibilidades de felicidade.
Comece o novo ano olhando para frente, para o alto. Estabeleça metas de felicidade e conquistas.
Você é filho de Deus e herdeiro do Seu amor, credor de felicidade.
Conquiste-a. Abandone as dores desnecessárias, pense no bem.
Mentalize as pessoas que são amigas, que o amam, lhe querem bem.
Programe-se para estar mais com elas, a fim de, fortalecido, alcançar objetivos nobres.
Comece o ano pensando em como você pode influenciar pessoas, ambientes, com sua ação positiva.
Programe-se para vencer. Programe-se para fazer ouvidos moucos aos que o desejam infelicitar e avance.
Programe-se para ser feliz. O dia surge. É ano novo. Siga para a luz, certo que com vontade firme, desejo de acertar, Jesus abençoará as suas disposições.
É ano novo. Pense novo. Pense grande. Seja feliz.

Redação do Momento Espírita.

AMOR VERDADEIRO

Amor Verdadeiro




Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.

Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião mas lhes contou a seguinte história:

Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um infarto. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.

Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou.

Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.

Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

"Meus filhos, foram 55 bons anos...

Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo."

Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:

"Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.

Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam.

Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...

Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida.

Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim..."

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo:

"Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa. Este foi um bom dia."

E, por fim, o professor concluiu:

Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.

* * *

O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.

O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

Quem ama, verdadeiramente, prefere sofrer a causar sofrimento. Prefere renunciar à própria felicidade para promover a felicidade de quem ama.

Alguns dirão que quem age assim não tem amor próprio, mas amor próprio, não quer dizer individualismo.

O que geralmente acontece com o individualista, em caso de separação pela morte, é debruçar-se sobre o caixão e perguntar: O que será de mim?

Já aquele que ama e se preocupa com o ser amado, perguntará: O que será dele? Ou, ou que será dela?

Isso demonstra que seu amor é grande o suficiente para pensar mais no outro do que em si mesmo.

E você, está aproveitando o seu casamento para construir um verdadeiro amor?

Redação do Momento Espírita