quinta-feira, 25 de setembro de 2014
APERFEIÇOA A TUA CAMINHADA
Aperfeiçoa a tua caminhada, aperfeiçoando-te.
Marcha com serenidade, guarda a bondade e o entendimento na direção do Amor, semeia o bem a distância nos corações desesperançados.
Auxilia em silêncio, os que reclamam contra as dores, e sofrimentos morais, que são vossos quinhões na Terra.
Consagra a tua resignação a caridade e a humildade e eleva teu coração ao santuário eterno do conhecimento Divino.
Eleva-te, para que o Amor frutifique em vosso caminho, através do entendimento das lições do Evangelho da sã doutrina, mostrando perfeita lealdade, para com os ensinamentos Cristãos.
Desperta o teu coração para a p´própria sublimação, para que a luz resplendeça em elevada harmonia, e o entendimento te conduzirá ao reino Celestial.
Eleva a luz do vosso Amor pela fé, para que a tormenta não dissipe a luz de vossa esperança na felicidade eterna, quando o tempo da vossa partida estiver próximo.
Consagra-te a renovação de te mesmo, erguendo as mãos aos céus, e agradecendo ao Senhor as dádivas que vos é concedidas.
Conhece a te mesmo, antes de jugar o vosso irmão; a luz do entendimento salvador resplandece para todos que mostram integridade e reverencia nos ensinamentos do Evangelho Redentor.
Lembra-te, na marcha morosa pelo roteiro carnal, somos peregrinos na busca do aprendizado que nos dará o acesso da luz, a fim de que sejamos iluminados pela esperança da vida eterna.
William Eduardo
Psicografada por Rozalia P. Nakahara em 13 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
AVESSO DA FELICIDADE
Na existência física, se nos é belo o destino,
transformamo-lo porque o ensejo vulgar nos compeliu às linhas densas dos
desejos carnais. Enredados aos erros e as vicissitudes mundanas, permanecemos
estacionados às sensações sombrias de estarmos nos repetindo, como se dentro de
nós estivesse o conhecimento dos danos morais que transportamos. O pensamento
se emaranha. Infelizmente, a propensão para os erros vulgares nos conduz pela
larga passagem da infelicidade. Com a falta de entendimento, maravilhados com
as facilidades que a vida nos concede, mapeamos erroneamente o caminho do
destino.
Continuou:
Corrompidos pela ganância desmedida, esbanjamos um falso
poder. A superioridade com que acreditamos, na vida maior, converte-se em degraus
tediosos da inferioridade. Se não nos apercebermos dos aleijões morais, as
sensações profundas nos condenarão. Infelizmente, acreditamos que a morte
levará para cova os pecados graves cometidos durante o estágio nas vestes
corpóreas.
Quando o dinheiro nos foi incentivo maior na vida carnal,
cometemos abusos absurdos contra nós mesmos. Dominado pelos prazeres
pecaminosos, na carne, o esplendor da luxuria é luz de satisfação que levamos
em silêncio no íntimo. Passam-se anos, até percebermos que estamos deslizando
nas adversidades. Contudo, a maturidade não abranda as flamas da ambição
inquietante que ativa o anseio de querermos sempre mais...
Quando repousamos a cabeça no travesseiro, em vez da
oração, o pensamento nos apresenta o mapa do dia posterior, e as oportunidades
vantajosas, jamais deixamos evadir-se – elas acrescentam os zeros às contas
bancárias.
A Velhice chega, o corpo tomado por toda sorte de
enfermidade, o pensamento refaz o caminho percorrido anteriormente pelo corpo
físico, as curvas magníficas do destino, se na vida nos pareceu felicidade, na
morte nos serão despenhadeiros nebulosos da infelicidade.
Texto do Livro Laço do Destino - Rozalia P. Nakahara - Respeite os direitos autorais.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
PENSAMENTO SOBRE DEUS
Deus!
Nome sublime e grande que faz tremer a terra e estremecer os céus, que vê
envelhecerem os anos e não envelhece nunca! Santo e eterno mistério, seu berço
faz a noite e o véu dos tempos!
Deus!
Deus que criou tudo, que se criou a si mesmo, que cria o Universo e lhe dá as
suas leis, que faz chegar a todos sua vontade suprema, ao escravo, ao tirano,
as servos e seus reis.
Deus!
Fantasma assustador que açoita a dúvida, essa pigmeia orgulhosa que mede um
gigante quando procura por toda parte e não vê em seu caminho senão a obra do
acaso, o trabalho do nada.
Deus!
Rei do mundo inteiro, que conduz pelo espaço todos esses globos de fogo,
gravitando pelos céus, que lhes traça o círculo e lhes fixa seu lugar onde cada
um deve cumprir seu curso misterioso.
Deus!
Mestre onipotente que comando o trovão quando ele despeja seus raios no cimo
dos montes, que comanda a torrente, quando atira à terra suas vagas negras como
negros demônios!
Deus!
Grande guerra, invisível gênio, que preside aos combates de um povo guerreiro,
protege a águia da bandeira que ele abençoou e dá aos vencedores as palmas dos
louros.
Deus!
Fonte de bondade! Deus que sempre esquece o orgulho do culpado e seu louco
abandono; que não amaldiçoa jamais e responde ai ímpio mostrando-lhe no céu o
amor e o perdão!
Cristão,
eis aí teu Deus! Sua sabedoria infinita põe no caminho, que conduz a seu porto,
três barreiras a franquear: a prova da vida, as tristezas do exílio, as dúvidas
da morte.
Casimir
Delavigne
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