sexta-feira, 21 de junho de 2013

ORGULHO E HUMILDADE - Do Livro Jesus e Kardec.

Humildade é virtude muito olvidada.
Não conseguiremos, porém, amar o nosso próximo, exercitar plenamente a caridade cristã, sem que o orvalho da humildade banhe o nosso coração, permitindo-nos compreender que todos somos irmãos e que nos devemos auxiliar mutuamente, seja qual for a nossa posição no necessário da vida.
O abrigo do frio, a mesa suficiente, a bênção da saúde, a presença do equilíbrio, não são resultantes de méritos que possuamos na espiritualidade Maior.
Em geral, são socorros que recebemos, no curso da nossa caminhada, a fim de elevar-nos acima de nós mesmos, sem avassalantes tribulações de ordem menor que, pela nossa inferioridade, não comportaríamos.
Encará-los com mérito, será expressão de orgulho.
Alertando-nos sobre a transitoriedade dessas situações, não é raro vermos ruírem fortunas sólidas, sermos visitados pela enfermidade imprevista e dolorosa, recebermos a requisição da obsessão que nos aniquila o equilíbrio sem Deus.
Esses sinais nos induzem à humildade.
A mãe que se humilha!
Tendo na maternidade o seu Calvário, num lar materialmente empobrecido, eis que muitas almas recebem, no seu regaço, Espíritos que outrora se compromissaram na sua ramagem terrena e que retornam para resgatar o passado doloroso.
Seguindo humilde para conseguir um pedaço de pão com que sacie a fome de seus rebentos, essa mulher escreve o poema de fé, confiando que o Pai Celestial lhe ofertará cobertura, amparo e socorro, para a sobrevivência daqueles a quem mais ama e que se fizeram carentes da penúria para abrandar os seus impulsos.
Ela poderá não esperar o céu...
O céu, porem, será destino certo de todas as mães que sofrem, resignadas, humilhações por amor de seus filhos, porque na redenção dessas almas que lhes buscaram o colo generoso se inscreve a sua própria felicidade na Espiritualidade Maios.

terça-feira, 11 de junho de 2013

LÁGRIMAS

Chorar, sim...
As lágrimas exprimindo a nossa dor – não desespero e nem decepção de nossas ilusões e fantasias -, contam de nossos anseios de felicidades, revelam nossas esperanças de dias melhores, narram as nossas aspirações de amor e ser amados!
Lágrimas, assim. São gotas do orvalho da vida, descendo puras e cristalinas do infinito de nossos olhos, aprestando-nos o coração para a floração da sementeira da paz e do trabalho, da alegria e do equilíbrio.
Lágrimas, num retrato da humildade, num reconhecimento de nossa pequenez, numa resignação às dores que nos atribulam e que são resultantes de nossa imprudência nesta ou noutras existências, num preâmbulo de compreensão pra com todos os que comungam conosco as vésperas de nossa evolução terrena.
Contudo, sigamos com o labor da véspera!
Jesus não nos deixa órfão.
Acompanhando, um a um, nossos pensamentos, dá-nos condições de aprimorar a nossa alma, enviando-nos ao encontro de lições inolvidáveis, que permanecerão gravadas no escrínio de nosso coração por sinais de sublimação e eternidade.
Os olhos exaustos de lacrimejar, na Seara da Esperança e do Amor, se fecharão para a luz deste mundo, abrindo-se extasiados na contemplação dos planos eternos.
As gotas do nosso suor, as gotas de nossas lagrimas, La estarão, nesse mundo maior com a refulgência de pérolas, formando o nosso tesouro espiritual.
Os que se sentiam exilados voltarão a sua paz.
Os mais desnudos serão, talvez, os mais resplendentes.
Amemos e oremos, trabalhemos e alimentemos a fé, submissos ao Senhor, para que sejamos com o Senhor, assim como Ele é eternamente conosco.
Do livro – JESUS E KARDEC.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A CHAMA DA ALMA


Havia um rei que apesar de ser muito rico, tinha a fama de ser um grande doador, desapegado de sua riqueza. De uma forma bastante estranha, quanto mais ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso palácio se enchiam.
Um dia, um sábio que estava passando por muitas dificuldades, procurou o rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca.
Como sábio, ele pensava e não conseguia entender como é que o rei, que não estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, podia não se contaminar com tantas coisas materiais.
Afinal, ele, como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia meditando e estudando e, contudo, se reconhecia com muitas dificuldades na alma. Sentia-se em tormenta. E o rei era virtuoso e amado por todos.
Ao chegar em frente ao rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver daquela forma, e ele lhe respondeu: “Acenda uma lamparina e passe por todas as dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo.”
Porém, há uma condição: se você deixar que a chama da lamparina se apague, cairá morto no mesmo instante.
O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do palácio. Duas horas depois voltou à presença do rei, que lhe perguntou: “Você conseguiu ver todas as minhas riquezas?”
O sábio, que ainda estava tremendo da experiência porque temia perder a vida, se a chama apagasse, respondeu: “Majestade, eu não vi absolutamente nada. Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui passando pelas salas, e não notei nada.”
Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo: “Pois é assim que eu vivo. Tenho toda minha atenção voltada para manter acesa a chama da minha alma que, embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam.”
“Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar meu mundo com minha presença e não o contrário.”
O sábio representa na história as pessoas insatisfeitas, aquelas que dizem que nada lhes sai bem. Vivem irritadas e afirmam ter raiva da vida.
O rei representa as criaturas tranqüilas, ajustadas, confiantes. Criaturas que são candidatas ao triunfo nas atividades que se dedicam. São sempre agradáveis, sociáveis e estimuladoras.
Quando se tornam líderes, são criativas, dignas e enriquecedoras.
Deste último grupo saem os que promovem o desenvolvimento da sociedade, os gênios criadores e os grandes cultivadores da verdade.
***
Com ligeiras variações, é o lar que responde pela felicidade ou a desgraça da criatura. É o lar que gera pessoas de bem ou os candidatos à perturbação.
É na infância que o espírito encarnado define a sua escala de valores que lhe orientará a vida.
Por tudo isto, o carinho, na infância, o amor e a ternura, ao lado do respeito que merece a criança, são fundamentais para a formação de homens saudáveis, ricos de beleza, de bondade, de amor que influenciam positivamente a sociedade onde vivem.
Em nossas mãos, na condição de pais, repousa a grande decisão: como desejamos que sejam os nossos filhos tranqüilos como o rei ou atormentados como o sábio.

Equipe de Redação do Momento Espírita

UM ABRAÇO AMIGO

Um Braço Amigo

Aquela era uma noite como outra qualquer para aquele moço que voltava para casa pelo mesmo roteiro de sempre, há três anos.
Ele seguia tateando com sua bengala para identificar os acidentes do caminho, que eram seus pontos de referência, como todo deficiente visual.
Mas, naquela noite, uma mudança significativa havia acontecido no seu caminho: um pequeno arbusto, que lhe servia de ponto de referência e estava ali pela manhã, fora arrancado.
A rua estava deserta e ele não conseguia mais encontrar o rumo de casa. Andou por algum tempo, e percebeu que havia se afastado bastante da sua rota, pois verificou que estava numa ponte sobre o rio que separa a sua cidade da cidade vizinha.
Era preciso encontrar o caminho de volta. Mas como, sem o auxílio da visão?
Começou a tatear com sua bengala, quando uma voz trêmula de mulher lhe indagou:
- O senhor está encontrando alguma dificuldade?
- Acho que me perdi, respondeu o rapaz.
- Foi o que pensei, comentou a mulher.
- Quer que o acompanhe a algum lugar?
O rapaz lhe deu o endereço e ela, oferecendo-lhe o braço, o conduziu até à porta de casa.
- Não sei como lhe agradecer, falou o moço.
- Eu é que lhe devo um sincero agradecimento, respondeu ela, já com voz firme.
- Não compreendo, retrucou o rapaz.
E a jovem senhora então explicou:
- Há uma semana meu marido me abandonou. Eu estava naquela ponte para me suicidar, pois geralmente àquela hora está deserta. Aí encontrei o senhor tateando sem rumo e mudei de idéia.
A mulher disse boa noite, agradeceu mais uma vez, e desapareceu na rua deserta.

***

Também, em nossas vidas, talvez tenhamos passado por experiências semelhantes à das personagens dessa história.
Quantas vezes já não sentimos vontade de sumir, de pôr um fim ao sofrimento que nos visita e um braço amigo nos sustentou antes da queda.
Ou, quiçá, já tenhamos nos sentido perdido, sem rumo, sem esperança, e uma voz se fez ouvir e nos indicou uma saída.
Quem já não se sentiu numa situação assim, vivendo ora como o socorro que chega, ora como o socorrido?
Tudo isso nos dá a certeza de que nunca estamos sós.
Alguém invisível vela por nós e nos oferece um braço amigo nas horas de desespero. Ou, então, inspira-nos a oferecer nosso apoio a alguém que está à beira do abismo.
A esse alguém é que alguns chamam anjo da guarda e outros de espíritos protetores. Não importa o nome que lhes demos, importa é que seguem conosco vida afora, sem cansaço.
Pense nisso!
Você costuma olhar ao seu redor, no seu dia-a-dia?
Costuma prestar atenção naqueles que seguem com você pelo mesmo caminho?
Se já tem o hábito e a sensibilidade de se importar com os semelhantes, talvez tenha sido um anjo desses a alguém em desespero.
E se ainda não havia pensado nisso, pense agora. E comece a ser um braço amigo sempre disposto a conduzir alguém com segurança.
Redação do Momento Espírita

A BELEZA DOS AVESSOS - PADRE FÁBIO DE MELO

Esse jeito esquisito que Jesus tinha de preferir os piores, me faz pensar na beleza dos avessos… Às vezes, na pressa de encontrar, a gente não vê. Quantas vezes na minha vida eu desprezei as pessoas porque eu considerei o agora? É tão doído a gente ser visto somente a partir do presente, quando as pessoas olham pra gente e só enxergam aquilo que a gente tem no momento.

Isso é fascinante em Jesus! Por isso ele era capaz de preferir quem ele preferia. Porque Jesus não era um homem que se prendia no presente.

Eu acredito e acho interessante isso: “que os amantes nunca esgotam as criaturas amadas, porque o amor sobrevive de futuro, ele consegue enxergar o que a gente ainda não viu. A pessoa que ama consegue enxergar o que o outro ainda não é, é o avesso, é o contrário da situação. É tão bonito a gente pensar que a beleza do tecido tem um sustento, uma trama que está por trás de tudo isso. Compreender as pessoas, amá-las, só é possível a partir do momento que a gente entra na trama do avesso, quando a gente não enxerga somente aquilo que os olhos podem revelar, podem conhecer, mas também tudo aquilo que ainda está oculto.” Deus nos ama assim, porque consegue enxergar o que a gente ainda não é, mas que a gente ainda pode ser!

Padre Fábio de Melo

TUA MENSAGEM

Tua Mensagem

Tua mensagem não se constitui apenas do discurso ou do título de cerimônia com que te apresentas em plano convencional; é a essência de tuas próprias ações, a exteriorizar-se de ti, alcançando os outros.
Sem que percebas, quando te diriges aos companheiros para simples opiniões, em torno de sucessos triviais do cotidiano, está colocando o teu modo de ser no que dizes; ao traçares ligeira frase, num bilhete aparentemente sem importância, derramas o conteúdo moral de teu coração naquilo que escreves, articulando referência determinada, posto que breve, apontas o rumo de tuas inclinações; em adquirindo isso ou aquilo, entremostras o próprio senso de escolha; elegendo distrações, patenteias por elas os interesses que te regem a vida íntima...
Reflete na mensagem que expedes, diariamente, na direção da comunidade.
As tuas ideias e comentários, atos e diretrizes voam de ti, ao encontro do próximo, à feição das sementes que são transportadas para longe das árvores que as produzem.
Cultivemos amor e justiça, compreensão e bondade, no campo do espírito.
Guarda a certeza de que tudo quando sintas e penses, fales e realizes é substância real de tua mensagem às criaturas e é claramente pelo que fazes às criaturas que a lei de causa e efeito, na Terra ou noutros mundos, te responde, em zelando por ti.

AMAR SEMPRE - CHICO XAVIER


"Se eu fosse alguém, se eu tivesse influência, se eu pudesse realizar alguma coisa em benefício da comunidade, e seu tivesse a menor autoridade para fazer isto, eu apenas repetiria, para mim mesmo e para todos os nossos irmãos em humanidade, de todas as terras e de todos os idiomas, aquelas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.

Porque amor é o esquecimento de si mesmo, porque amor, nada pedindo para si. O “Amai-vos uns aos outros” foi superado pelo “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

Amar alguém ou alguma causa, sem pedir nada, sem esperar o pagamento, nem mesmo da compreensão da inteligência do próximo, então, é trabalhar pela humanidade mais feliz, por um mundo melhor, pela extinção das guerras, e pelo incentivo do progresso em bases morais, convenientes para que nós todos estejamos no melhor lugar possível, que possamos ocupar no campo da vida humana, servindo ao pai, ao criador, a nosso Senhor Jesus Cristo e a todos os princípios Cristãos, como Ele, e aos princípios mais nobres de outras religiões, para que com respeito mútuo possamos vencer todas as barreiras e amar como o amor deve ser consagrado entre nós, isto é, amor sem recompensa, porque todo amor que é possessivo, infelizmente, ainda é um amor de grande parentesco com o amor dos animais."

Chico Xavier

TUDO PASSA - CHICO XAVIER - EMMANUEL


Todas as coisas, na Terra,
passam...
Os dias de dificuldades,
passarão...
Passarão também
os dias de amargura
e solidão...
As dores e as lágrimas
passarão.
As frustrações
que nos fazem chorar...
um dia passarão.
A saudade do ser querido
que está longe, passará.
Dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que,
na Terra, passam,
deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.
Se hoje, para nós,
é um desses dias
repletos de amargura,
paremos um instante.

Elevemos
o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave
da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...
E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades
já superadas,
que não há mal
que dure para sempre.
O planeta Terra,
semelhante
a enorme embarcação,
às vezes parece
que vai soçobrar
diante das turbulências
de gigantescas ondas.
Mas isso também passará,
porque Jesus está
no leme dessa Nau,
e segue com o olhar sereno
de quem guarda a certeza
de que a agitação
faz parte do roteiro
evolutivo da humanidade,
e que um dia também passará...
Ele sabe que a Terra
chegará a porto seguro,
porque essa é a sua destinação.
Assim,
façamos a nossa parte
o melhor que pudermos,
sem esmorecimento,
e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo,
cada minuto que, por certo...
também passarão..."


" Tudo passa..........exceto DEUS!"
Deus é o suficiente!
Chico Xavier - Emmanuel

O PRIMEIRO DESAFIO - DIVALDO FRANCO


Disposto a esquecer o mal, dedicando-te ao bem, enfrentas o
primeiro desafio.
Incidente doméstico ocorre envolvendo-te emocionalmente.
Tens a impressão que todo o planejamento para o dia se desfaz.
Sentes os nervos abalados e estás a ponto de aceitar a pugna.
Silencia, porém, e age.
O hábito da discussão perniciosa se te instalou no comportamento
e crês que não possuis forças para superar o acontecimento
danoso.
Recorda que estás num clima de efeitos que vêm dos dias anteriores,
quando te engajavas nas provocações, reagindo no mesmo
tom.
Os familiares não sabem das tuas disposições novas e, porque
estão acostumados às querelas e agressões, preservam o ambiente
prejudicial.
Em teu procedimento de homem novo necessitas do autocontrole,
reconquistando os familiares, que se surpreenderão com a
tua nova filosofia de vida.
Contorna o primeiro desafio, dilui por antecipação e com sabedoria
o mal-estar que ele podia gerar.
Este é o passo inicial para o teu dia feliz.

Divaldo Franco - Episódios Diários (Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis)

AJUDA - TE QUE O CÉU TE AJUDARÁ - REFLEXÃO.



Narra-se que um sábio caminhava com os discípulos por uma estrada tortuosa, quando encontraram um homem piedoso que, ajoelhado, rogava a Deus que o auxiliasse a tirar seu carro do atoleiro.
Todos olharam o devoto, sensibilizaram-se e prosseguiram.
Alguns quilômetros à frente, havia um outro homem que tinha, igualmente, o carro atolado num lodaçal. Esse, porém, esbravejava reclamando, mas tentava com todo empenho liberar o veículo.
Comovido, o sábio propôs aos discípulos ajudá-lo.
Reuniram todas as forças e conseguiram retirar o transporte do atoleiro. Após os agradecimentos, o viajante se foi feliz.
Os aprendizes surpresos, indagaram ao mestre: Senhor, o primeiro homem orava, era piedoso e não o ajudamos. Este, que era rebelde e até praguejava, recebeu nosso apoio. Por quê?
Sem perturbar-se, o nobre professor respondeu: Aquele que orava, aguardava que Deus viesse fazer a tarefa que a ele competia. O outro, embora desesperado por ignorância, empenhava-se, merecendo auxílio.
* * *
Muitos de nós costumamos agir como o primeiro viajante. Diante das dificuldades, que nos parecem insolúveis, acomodamo-nos, esperando que Deus faça a parte que nos cabe para a solução do problema.
Nós podemos e devemos empregar esforços para melhorar a situação em que nos encontramos.
Há pessoas que desejam ver os obstáculos retirados do caminho por mãos invisíveis, esquecidas de que esses obstáculos, em sua maioria, foram ali colocados por nós mesmos, cabendo-nos agora, a responsabilidade de retirá-los.
Alguns se deixam cair no amolentamento, alegando que a situação está difícil e que não adianta lutar.
Outros não dispõem de perseverança, abandonando a luta após ligeiros esforços.
Com propriedade afirma a sabedoria popular que pedra que rola não cria limo, sugerindo alteração de rota, movimento, dinamismo, realização.
Não basta pedir ajuda a Deus, é preciso buscar, conforme o ensino de Jesus: Buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.
Devemos, portanto, fazer a nossa parte que Deus nos ajudará no que não estiver ao nosso alcance resolver.
* * *
Seria ideal que, sem reclamar e pensando corretamente, fizéssemos esforços para retirar do atoleiro o carro da nossa existência, a fim de seguirmos adiante felizes, com coragem e disposição. Confiantes de que Deus sustentará as nossas forças para que possamos triunfar.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita.

PRECE DE TODO O DIA


Senhor, concede-me a consciência dos meus muitos erros.
Não me consintas viver iludido a meu próprio respeito.
Que eu tenha suficiente lucidez para saber quem sou.
Que eu consiga, mais que outros, detectar as fragilidades que me são comuns.
Dá-me a Tua força para que eu possa superar-me, a Tua luz para não caminhar
nas trevas, a Tua paz na luta que me aflige.
Que eu seja sempre sincero em meus propósitos e humilde em minhas atitudes,
verdadeiro em minhas palavras e fiel aos meus compromissos.
Senhor, não me deixes entregue à invigilância e ao assédio do mal.
Sê meu abrigo e a minha inspiração!...
Assim seja.

AO MEU PAI



Recordo-o ainda. Ele saiu, em um dia de sol, para viajar e nunca mais retornou para nossos olhos físicos.
Quando o trouxeram, era somente um corpo dentro de um caixão. Lacrado, ao demais, tendo em vista os dias passados desde a sua morte.
Meu pai era um homem alegre. Gostava de música, de dança, de estar com amigos, conversar, contar causos.
E ele os tinha às centenas. Toda vez que retornava de viagem, os filhos, éramos três os menores, nos reuníamos em torno da mesa, na cozinha ampla, para ouvi-lo.
Ele contava causos de forma pausada. Ia descrevendo as cenas, uma a uma, reproduzia os diálogos.
Por vezes, meu irmão e eu, mais impacientes, o interrompíamos: E daí, o que aconteceu? Conta logo.
Ele sorria mostrando seus dentes curtos, bem moldados. E continuava com a mesma calma, até o desfecho da história.
Tê-lo em casa era muito bom e significava que um de nós iria dormir na cama dos pais.
Por vezes, nossa mãe nos dizia que desejava ficar a sós com ele. Mas, mal despertava a madrugada, quem primeiro acordasse, corria para o quarto e se enfiava entre os dois.
Ele acordava e brincava conosco, fazendo cócegas, jogando travesseiro. Era uma festa!
Meu pai! Quantas saudades! Ele não era letrado. Desde bem jovem conhecera o trabalho duro.
Constituíra família cedo e os cinco filhos lhe exigiam que desse o máximo de si.
Insistia que precisávamos estudar. E estudar muito. A duras penas, pagou para cada um de nós o ensino fundamental, em escola particular.
Escolheu a melhor escola da cidade. Pagou cursos de piano, acordeon, violino para minha irmã, que cedo entrou para o mundo da música.
Meus irmãos e eu não chegamos a tanto, mas fomos brindados com o que ele tinha de mais precioso.
Ensinou-nos a honestidade, ensinou-nos que melhor era ser enganado do que enganar.
Viveu no tempo em que a palavra de um homem era documento mais válido do que nota promissória, duplicata ou qualquer título financeiro.
Legou-nos um nome honrado e disse-nos que o dignificássemos, ao longo de nossa vida.
Olhava para mim, com orgulho e dizia: Um dia você será uma pessoa muito importante!
Hoje, quando viajo pelas estradas, muitas delas velhas conhecidas de meu pai, eu o recordo.
Será que ele sabia que um dia eu seria alguém que viajaria, esclarecendo pessoas, ofertando cursos?
Ele não conheceu todos os netos. Partiu para a Espiritualidade, em anos jovens, deixando-nos um grande silêncio n'alma.
Em homenagem a ele, em nossos aniversários, nas festas de Natal e Ano Novo, nos encontramos.
Rimos, ouvimos música, dançamos. Porque ele nos ensinou a sermos assim.
A vida é dura, mas nós a podemos adoçar, se quisermos. - É o que dizia.
Meu pai, meu mestre, onde estejas, Deus te guarde. Especialmente nesta época em que os pais são recordados pelos filhos, que os brindam com presentes.
Meus irmãos e eu te brindamos com a prece da nossa gratidão: Obrigado por nos terdes dado a vida.
Obrigado por nos terdes ensinado a bem vivê-la.

Redação do Momento Espírita.

NAS HORAS DE DESGOSTO


Filho meu!
QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me: eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas;
QUANDO te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que, em torno, a indiferença recrudesce, acerca-te de mim: eu sou a luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;
QUANDO se te extinguir o ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me: eu sou a força capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;
QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim: eu sou o refúgio, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu espírito;
QUANDO te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me: eu sou a paciência, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar das situações mais difíceis;
QUANDO te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por mim: eu sou o bálsamo que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos;
QUANDO o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim: eu sou a sinceridade, que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e à nobreza de teus ideais;
QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, clama por mim : eu sou a alegria, que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior ;
QUANDO, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para mim : eu sou a esperança, que te robustece a fé e te acalenta os sonhos;
QUANDO a impiedade recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me: eu sou o perdão, que te levanta o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;
QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te avassalar a alma, recorre a mim: eu sou a crença, que te inunda de luz o entendimento e te habilita para a conquista da Felicidade;
QUANDO já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de mim: eu sou a renúncia, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo.
E QUANDO, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Eu sou a dinâmica da vida e a harmonia da Natureza: chamo-me amor, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito.
Estende-me, pois, a tua mão, ó alma filha de minhalma, que eu te conduzirei, numa seqüência de êxtases e deslumbramentos, às serenas mansões do Infinito, sob a luz brilhante da Eternidade.

Do livro "Primado do Espírito"

PEGADAS NA AREIA

Pegadas na Areia

Esta noite eu tive um sonho.
Sonhei que caminhava pela praia, acompanhado do Senhor,
e que na tela da noite estavam sendo retratados os meus dias.
Olhei para traz e vi que cada dia que passava no filme da minha
vida, surgiam pegadas na areia, uma minha e outra do Senhor.
Assim continuamos andando, até que todos os meus dias se acabaram.
Então parei e olhei para traz.
Reparei...
Em certos lugares havia apenas uma pegada e esses lugares
coincidiam justamente com os dias mais difíceis da minha vida,
os dias de maior angústia, de maior medo de maior dor...

Perguntei então ao Senhor:

" Senhor, tu me disseste que estarias comigo todos os dias da
minha vida e eu aceitei viver contigo mas, por que tu me deixaste
nos piores dias de minha vida ? "

E o Senhor respondeu:

" Meu filho eu te amo.
Eu disse que estaria contigo por toda a tua caminhada e que não
te deixaria um minuto sequer, e não te deixei...
Os dias que tu viste apenas uma pegada na areia,
foram os dias que te carreguei... "

ONDE ESTÁS, Ó DEUS, QUE NÃO ME RESPONDES!

Onde estás, ó Deus, que não respondes!

Assim, o poeta Castro Alves inicia seu poema Vozes da África. É o lamento do Continente Africano, vendo seus filhos serem levados como animais ao mercado de escravos.
Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes!
Em que mundo, em qu´estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos Te mandei meu grito,
Que embalde, desde então, corre o infinito...
Onde estás, senhor Deus?
À semelhança dos versos do poeta, muitas vozes se ergueram quando aconteceu o 11 de setembro de 2001, para indagar onde estava Deus naquele momento.
Por que permitiu que mais de duas mil vidas fossem destroçadas naquela manhã?
Por quê?
Poder-se-ia perguntar ainda onde estava Deus quando fomentamos a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.
Quando eliminamos seis milhões de judeus, em nome de uma inexistente superioridade ariana.
E quando empreendemos as Cruzadas, levando a morte àqueles que qualificávamos como infiéis?
E durante a Inquisição de tanta barbárie?
E todos os dias, onde está Deus?
Onde está Deus quando enganamos nosso irmão? Quando mentimos para conseguir favores que desejamos?
Quando desonramos o lar, com o adultério? Quando eliminamos a vida no ventre materno, porque não desejamos o ser em gestação?
Onde está Deus quando deixamos nossos filhos à matroca, sem orientação, porque preferimos a acomodação?
Onde está Deus quando, utilizando o poder que o mundo nos confere, ferimos pessoas, destruímos a honra de outras vidas?
Onde está Deus quando levantamos as bandeiras da pena de morte ao nosso irmão? Ou da eutanásia?
Para todas as perguntas, a resposta é a mesma: Deus está dentro de nós, dentro de cada criatura.
Soberanamente sábio, criou-nos a todos iguais, partindo de um mesmo ponto de simplicidade e ignorância.
Criou os mundos para que neles trabalhássemos, utilizássemos nossas forças e crescêssemos em intelecto e moral.
A ninguém concedeu privilégios. A todos concedeu o livre-arbítrio, com a consequente Lei de Causa e Efeito.
Estabeleceu que a cada um será dado conforme as suas obras e que todos deverão chegar ao mesmo destino, não importa quanto demore: a perfeição.
Ele nos permite a livre semeadura, mas estabelece que a colheita seja obrigatória.
Por isso, uns semeiam ventos e colhem tempestades. Outros lançam ao solo as sementes da bondade, do bem e alcançam felicidade.
Uns estão semeando hoje. Outros tantos estão realizando a colheita das bênçãos ou das desgraças que se permitiram semear.
Conhecedor das fragilidades de Seus filhos, aguarda que cada um desperte, a seu tempo, cansado das dores que para si mesmo conseguiu.
Portanto, não indague onde está Deus, quando você contemple a injustiça. Trabalhe pela justiça.
Não pergunte onde está Deus, quando observe a violência. Semeie a paz.
Não questione onde está Deus quando a miséria campeia. Utilize seus recursos para semear riquezas.
Enfim, onde quer que você esteja, lembre que Deus está em você e com você. E espera que você seja o Seu mensageiro de bênçãos, onde se encontre.
Pense nisso. Pense agora e comece a demonstrar ao mundo o Deus que existe em sua intimidade.
Redação do Momento Espírita.

ORAÇÃO A MI MESMO


Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais.
Falar menos.
Chorar menos.
Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm
e não a inveja que prepotentemente penso que têm.
Escutar com meus ouvidos atentos
e minha boca estática,
as palavras que se fazem gestos
e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.
Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim
e comigo morrem por eu não os saber sonhos.
Então, que eu possa viver
os sonhos possíveis
e os impossíveis;
aqueles que morrem
e ressuscitam
a cada novo fruto,
a cada nova flor,
a cada novo calor,
a cada nova geada,
a cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar, sonhar o mar,
sonhar o amar, sonhar o amalgamar.
Que eu me permita o silêncio das formas,
dos movimentos,
do impossível,
da imensidão de toda profundeza.
Que eu possa substituir minhas palavras
pelo toque,
pelo sentir,
pelo compreender,
pelo segredo das coisas mais raras,
pela oração mental (aquela que a alma cria e
que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).
Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar a forma,
vislumbrar as curvas, desenhar as retas, e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida.
Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos, fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me
e recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos.
Que meu choro não seja em vão,
que em vão não sejam
minhas dúvidas.
Que eu saiba perder meus caminhos, mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo:
— Que eu não tenha medo de meus medos!
Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis,
e desperte com o coração cheio de esperanças.
Que eu faça de mim um homem sereno
dentro de minha própria turbulência,
Sábio
dentro
de meus
limites
pequenos
e inexatos,
humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas
(que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas
e o quanto é valiosa minha pequenez).
Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso,
ser órfão.
Permita-me eu ensinar o pouco que sei
e aprender o muito que não sei,
traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria
com que os simples traduzem suas experiências;
respeitar incondicionalmente o ser;
o ser por si só,
por mais nada que possa ter além de sua essência,
auxiliar a solidão de quem chegou,
render-me ao motivo de quem partiu
e aceitar a saudade de quem ficou.
Que eu possa amar e ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado,
fazer gentilezas quando recebo carinhos;
fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas.
Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.
Amém.
Oswaldo Antonio Begiato

CHAMO ME CARIDADE


Chamo-me Caridade!
Hoje, visitei os lares pobres onde crianças esquálidas, de estômagos atormentados pela fome, solicitavam em preces infantis o pão farto que nunca lhes chegou.

Chamo-me Caridade!
Sondei os corações maternos agoniados que, de mãos vazias, só podiam ofertar as próprias lágrimas às suas criancinhas envoltas em panos pobres.

Chamo-me Caridade!
Durante a noite, presenciei famílias inteiras depositadas a beira de pontes, como se estas fossem os únicos abrigos que pudessem lhes proteger do frio da noite.

Chamo-me Caridade!
Fui de encontro aos asilos, onde velhos de toda sorte, imploravam em preces fervorosas, a palavra que nunca lhes chegou, na visita dos parentes que estão somente na memória de suas lembranças quase esquecidas.
Sondei-lhes a alma e compartilhei com eles suas dores, suas incertezas, suas angústias.
Tentei eu, em minha pobreza, soprar aos seus ouvidos: -Coragem! Coragem! Ninguém está esquecido.
O Coração do Criador a todos se manifesta. O corpo pode estar alquebrado, mas seus sentimentos permanecem vivos como nunca.
Em teus olhos vejo o brilho da vida que as rugas trabalharam.
Coragem! Coragem!

Chamo-me Caridade!
Ví adolescentes e jovens falando em morte, tentando valer-se da ausência do seu meio familiar, para buscar no consolo do sepulcro, apagar do próprio interior, as labaredas que lhes consome o mundo íntimo.
Disse-lhes: - Vai meu filho! Busca rumo diferente... Não faça de tua vida uma porção de entulho inútil. Deus te criou para superar a ti próprio. Tens todo um futuro que te sorri. Não termines assim. Não limites tua existência, tão nobre, tão grande, a uns punhados de ervas que só te multiplicam as dores...

Chamo-me Caridade!
Fui de encontro a algumas famílias cujo trabalho faltava. Ví homens honestos, suplicando a benção de uma remuneração digna, para que pudessem suprir, perante aqueles a quem amam, o básico de uma existência pobre.

Chamo-me Caridade!
Ví mulheres, cuja maquiagem exibia em meio às vestes, a imagem nítida da opulência e da vitória, mas cujos corações estavam encharcados pelo pranto amargo de não serem amadas e compreendidas.
Ouve o conselho meu e encontre na maternidade, minha querida, as forças maiores que te possam realizar. Ainda que o homem tente dominar-te os anseios mais profundos e desviar-te os passos da senda do Amor, cerra teus ouvidos a estes apelos.
Vê nos braços pequeninos, no sorriso inocente, a grande tarefa a que o Senhor te conduziu.

Chamo-me Caridade!
Hoje estou aqui, diante de vocês, apresentando-me como mendigo, implorando de cada um: -Não esqueçam a ninguém.
A grandeza do existir não se resume à disputa estéril, do berço ao túmulo.
Estou aqui para dizer a você mãezinha, que tem essa criança ao colo, nos seus braços amigos, que saiba conduzí-la com carinho na trajetória da honestidade, da decência, do Amor ao próximo.

Vim aqui implorar aos homens: - Não esqueçam de conceder às suas companheiras o carinho e o valor que elas merecem, porque somente assim podereis formar um verdadeiro Lar.
Imploro a misericórdia a todos aqueles que perambulam na noite da vida, esquecidos e atormentados. Imploro às suas mãos, ainda que frágeis, para lhes socorrer, mesmo que, por um minuto, em suas tragédias.
Hoje mesmo, ao teu lado, está o companheiro que chora, aquele que se vê envolvido em dores infindáveis. Não é um desconhecido anônimo, é alguém que, como tu, luta para amar e ser amado.

Chamo-me Caridade!
E estarei onde os olhos humanos não conseguirem me ver....

Chamo-me Caridade!
Sou a única via de acesso à verdadeira felicidade. Por isso, venho vos convidar a participar da grande festa dos anjos, através do desprendimento de si próprios, porque a lágrima do outro é a nossa própria e a dificuldade do outro é nosso grande desafio.

Chamo-me Caridade!
Conto com o apoio de todos.
Chamo-me Caridade!

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Mensagem obtida por psicofonia pelo Médium Marcio R.Horii através do Espírito Cáritas