sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A SEGURANÇA DAQUELE QUE SE REFUGIA EM DEUS

Aquele que habita no esconderijo do
Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu
refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Porque ele te livrará do laço do passarinheiro,
e da peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo
das suas asas estarás seguro: A sua verdade
é escudo e broquel.
Não temerás espanto noturno, nem seta
que voe de dia.
Nem peste que ande na escuridão, nem
mortandade que assole ao meio dia.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita,
mas tu não serás atingido,
somente com os olhos olharás, e verás
a recompensa dos ímpios.
Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio! O
Altíssimo é a tua habitação.
Nenhum mal te sucederá, nem praga
alguma chegará à tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu
respeito, para te guardarem em todos os teus
caminhos.
Eles sustentarão nas suas mãos, para que
não tropeces com o teu pé em pedra.
Pisarás o leão e o áspide; calcarás aos pés
o filho do leão e a serpente.
Pois que tão encarecidamente me amou,
também eu o livrarei; pô-lo-ei num alto retiro,
porque conheceu o meu nome.
Ele me invocará, e eu lhe responderei;
estarei com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei.
Dar-lhe-ei abundancia de dias, e lhe mostrarei
a minha salvação.
Salmo 91

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

La Prière

Lá prière esta la´fleur qui vit dans le mystère,
que gémit sous la feuille et sourit au passant,
Qui livre ses trésors à la brise légère,
A l'air frais du matin, aux feux du jour naissant.

C'est le faible rayon tremblant dans la nuit  sombre
qui distrait le malade attendant le sommeil,
Qui perce le donjon, qui se glisse dans l'ombre
Et vient du prisionnier égayer la réveil.

C'est um parfum subtil dont l'haleine embaumée
Touche, saisit, penetre et dilate nos sens.
Dans nos temples sacrés, c'est la blanche fumée
Qui monte vers les cieux quando on brúle l'encens.

Source d' eau vive et purê, ele arrose la terro
Oú nait la Charité, oú s'élebe la foi,
Oú vole 1'Espérance, oú régne le mystère,
Oú descendit le Christ, oú s' établit as loi.

Em aimant, nous príons. Au matin de sam vie,
Dans son premier baiser, l' enfant semble prier.
As prière est l'amour. Elle est purê et bénie,
Elle apporte la joie et la paix au foyer.

Em souffrant, nous príons. La pauvre mère em larmes
Qui demande au tombeau l' espoir de ses cieux aus:
As fille que n' est plus, offre à Dieu ses alarmes
Pour prière. Holocauste égal à ses tourments.

Em donnant, nous príons. La charité qui donne
Au foyer noir et froid, oú viente s'asseoir la faim,
Va pleurer et prier près du Dieu qui pardonne
Pour celui qui l'envoie au toit laissé sans pain.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

AMOR

Amor! palavra eternal, palavra sublime e mágica,
que fez criar um Deus, que fez nascer um Salvador:
feixe de ouro e de fogo cuja flama elétrica
vai ao céu, onde tudo vive, à terre onde tudo morre.

Tudo vos fala do amor, o regato que murmura,
a rosa que se abre, a flor dos campos que nasce,
o pássaro no ramo, o ninho sob as folhas,
A noite que passa e foge, a aurora que aponta.

O astro do dia que lume, a brisa que suspira,
o broto de erva que vive, o arbusto que cresce,
a vaga que branqueia, a vida que se retira,
o incenso que zume, a ovelha que bale.

Tudo vos fala de amor. No seu primeiro sorriso
que reflete os céus, o bebê procura aliviar
as dores do lar: o bebê parece vos dizer
o que ele dirá mais tarde

DIVAGAÇÃO

à noite chega às vezes aos ouvidos, uma voz que murmura um pranto leve chamando-te. É a prece de uma alma penada. Criança, dize-me, sua voz te faz tremer. Por que? Não sabes que uma outra vida, depois que a tua termina, começa e que talvez um dia tu virás, com ela, por tua vez fazer ouvir tua voz chorosa, e repetir às bordas das praias a teus velhos amigos, surpresos, tudo quanto sofrem os espíritos que não quiseram, sobre a terra, atender a prece dos mortos, atormentando sempre seu sono entristecendo sempre seu acordar?
Um Espírito

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

ERROS PASSADOS


Erros passados, tristezas contraídas, lágrimas choradas, desajustes crônicos!...
Às vezes, acreditas que todas as bênçãos jazem extintas, que todas as portas se mostram cerradas à necessária renovação!...
Esqueces-te, porém, de que a própria sabedoria da vida determina que o dia se refaça cada manhã.
Começar de novo é o processo da Natureza, desde a semente singela ao gigante solar.
Se experimentaste o peso do desengano, nada te obriga a permanecer sob a corrente do desencanto.
Reinicia a construção de teus ideais, em bases mais sólidas, e torna ao calor da experiência, a fim de acalentá-los em plenitude de forças novas.
O fracasso visitou-nos em algum tentame de elevação, mas isso não é motivo para desgosto e autopiedade, porquanto, freqüentemente, o malogro de nossos anseios significa ordem do Alto para mudança de rumo, e começar de novo é o caminho para o êxito desejado.
Temos sido talvez desatentos, diante dos outros, cultivando indiferença ou ingratidão; no entanto, é perfeitamente possível refazer atitudes e começar de novo a plantação da simpatia, oferecendo bondade e compreensão àqueles que nos cercam.
Teremos perdido afeições que supúnhamos inalteráveis; todavia, não será justo, por isso, que venhamos a cair em desânimo.
O tempo nos permite começar de novo, na procura das nossas afinidades autênticas, aquelas afinidades suscetíveis de insuflar-nos coragem para suportar as provações do caminho e assegurar-nos o contentamento de viver.
Desfaçamos-nos de pensamentos amargos, das cargas de angústia, dos ressentimentos que nos alcancem e das mágoas requentadas no peito!...
Descerremos as janelas da alma para que o sol do entendimento nos higienize e reaqueça a casa íntima.
Tudo na vida pode ser começado de novo para que a lei do progresso e do aperfeiçoamento se cumpra em todas as direções.
Efetivamente, em muitas ocasiões, quando desprezamos as oportunidades e tarefas que nos são concedidas na Obra do Senhor, voltamos tarde a fim de revisá-las e reassumi-las, mas nunca tarde demais.

Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

APERFEIÇOA A TUA CAMINHADA


Aperfeiçoa a tua caminhada, aperfeiçoando-te.

Marcha com serenidade, guarda a bondade e o entendimento na direção do Amor, semeia o bem a distância nos corações desesperançados.
Auxilia em silêncio, os que reclamam contra as dores, e sofrimentos morais, que são vossos quinhões na Terra.

Consagra a tua resignação a caridade e a humildade e eleva teu coração ao santuário eterno do conhecimento Divino.

Eleva-te, para que o Amor frutifique em vosso caminho, através do entendimento das lições do Evangelho da sã doutrina, mostrando perfeita lealdade, para com os ensinamentos Cristãos.

Desperta o teu coração para a p´própria sublimação, para que a luz resplendeça em elevada harmonia, e o entendimento te conduzirá ao reino Celestial.

Eleva a luz do vosso Amor pela fé, para que a tormenta não dissipe a luz de vossa esperança na felicidade eterna, quando o tempo da vossa partida estiver próximo.

Consagra-te a renovação de te mesmo, erguendo as mãos aos céus, e agradecendo ao Senhor as dádivas que vos é concedidas.

Conhece a te mesmo, antes de jugar o vosso irmão; a luz do entendimento salvador resplandece para todos que mostram integridade e reverencia nos ensinamentos do Evangelho Redentor.

Lembra-te, na marcha morosa pelo roteiro carnal, somos peregrinos na busca do aprendizado que nos dará o acesso da luz, a fim de que sejamos iluminados pela esperança da vida eterna.

William Eduardo
Psicografada por Rozalia P. Nakahara em 13 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

AVESSO DA FELICIDADE



            Na existência física, se nos é belo o destino, transformamo-lo porque o ensejo vulgar nos compeliu às linhas densas dos desejos carnais. Enredados aos erros e as vicissitudes mundanas, permanecemos estacionados às sensações sombrias de estarmos nos repetindo, como se dentro de nós estivesse o conhecimento dos danos morais que transportamos. O pensamento se emaranha. Infelizmente, a propensão para os erros vulgares nos conduz pela larga passagem da infelicidade. Com a falta de entendimento, maravilhados com as facilidades que a vida nos concede, mapeamos erroneamente o caminho do destino.
Continuou:
            Corrompidos pela ganância desmedida, esbanjamos um falso poder. A superioridade com que acreditamos, na vida maior, converte-se em degraus tediosos da inferioridade. Se não nos apercebermos dos aleijões morais, as sensações profundas nos condenarão. Infelizmente, acreditamos que a morte levará para cova os pecados graves cometidos durante o estágio nas vestes corpóreas.
            Quando o dinheiro nos foi incentivo maior na vida carnal, cometemos abusos absurdos contra nós mesmos. Dominado pelos prazeres pecaminosos, na carne, o esplendor da luxuria é luz de satisfação que levamos em silêncio no íntimo. Passam-se anos, até percebermos que estamos deslizando nas adversidades. Contudo, a maturidade não abranda as flamas da ambição inquietante que ativa o anseio de querermos sempre mais...
            Quando repousamos a cabeça no travesseiro, em vez da oração, o pensamento nos apresenta o mapa do dia posterior, e as oportunidades vantajosas, jamais deixamos evadir-se – elas acrescentam os zeros às contas bancárias.
            A Velhice chega, o corpo tomado por toda sorte de enfermidade, o pensamento refaz o caminho percorrido anteriormente pelo corpo físico, as curvas magníficas do destino, se na vida nos pareceu felicidade, na morte nos serão despenhadeiros nebulosos da infelicidade.
Texto do Livro Laço do Destino - Rozalia P. Nakahara - Respeite os direitos autorais.