quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

PRECE


Senhor, dai-nos sabedoria para distinguir o bem do mal, a veracidade da inverdade.

 Dai-nos discernimento para ouvir com resignação o lamento dos que trazem o coração asfixiado pela dúvida.
Dai-nos a compreensão das nossas falhas, guia-nos pelo caminho límpido, para que o espinheiro de aflição não interrompa nossa caminhada na direção da benigna luz do amor, da compaixão e da caridade, para que o bem possa se expandir até onde houver necessitados de luz.
 O coração em trevas precisa de amor, luz e discernimento para se libertar do “lamaçal” do ódio que o envolve.
Senhor,  purificai com aroma da Vossa compaixão os teus filhos amados que se acham afundados no “atoleiro” da desilusão.
Dai-lhes discernimento para perceber que a vida é uma primorosa estádia na escalada sublime do aprimoramento superior.
Conduz-lhes Senhor, pela estrada do aprendizado do servo fiel, para que se tornem trabalhadores disciplinados no prodigioso curso do bem.
Senhor, dai-lhes a paz, e a Vossa luz dissipará o denso nevoeiro da incompreensão; de coração leve, reconhecerão que a semeadura tem raiz nos ensinamento de Jesus.
Bendito seja aquele que direcionar suas caminhadas na direção da causa de Jesus nosso Eterno Mestre.
William Eduardo – em 21de janeiro/14 – Psicografado por Rozalia P. Nakahara, durante a Reunião Espírita.

PRECE



Senhor, quero enxergar o mundo com os olhos do coração, e envolver no manto do amor os que os rodeio.
Quero irradiar luz aos que praticam as virtudes do Amor, da Benevolência e da Caridade, para que sejam eternos Mensageiros da Paz.
Senhor, que eu possa levar esperança aos corações afundados em aflições e plantar a sementeira da fé, para que a esperança nova seja janela para a luz do amor entrar em seus corações.
Senhor, quero enxugar as lágrimas dos desvalidos que suplicam socorro, para que possam compreender que o Vosso amor se estende a todos os seus filhos amados que transitam sobre a terra.
Senhor, conservai a humildade em meu coração para que eu não me desvencilhe do Bem.
Senhor, sabemos que o Vosso amor é grande! Semeia o coração do homem de bondade para que possa auxiliar aos necessitados. Dai-lhes discernimento para que possam compreender que o amor pelo próximo é a luz que necessitamos para nossas caminhadas.
Senhor, fazei-los abranger suas missões e cumpri-las sem reclamar, para que a luz do entendimento possa iluminar as trevas de seus corações.
Clarificai lhes o pensamento, e a fé os levará ao Perdão.
Um amigo Espiritual – em 01 de Novembro/12 – P. de Rozalia P. Nakahara

 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

SOMBRA DA VIDA


     
         A terra guarda a poeira de nossas muitas existências que precederam. Quando a vida findar, na vizinhança do túmulo, não nos deparamos com nossos pais nem com nossos irmãos, nem com amigos de infância, mas sim, com a Consciência de nós mesmos. Sentimos com amargura que o vaso físico já repousa em cova profunda. Olhamos ao redor de nós e nada vemos, apenas ouve-se um ruído súbito, quando o vento ruge tempestuoso rompendo o véu do silêncio. O temor visita-nos tantas vezes, que nos raros e quase apagados vestígios de clareza, a lembrança de quando abdicamos da boa conduta, arraiga-se-nos as vísceras.
Nas veredas sombrias, o temor é o princípio do entendimento, todavia a falta de compreensão dispensa a sabedoria e as instruções dos bem-aventurados incumbidos de desvencilhar das veredas da expiação crucial àquele que não abriu os ouvidos às palavras do conhecimento.
A sabedoria adoça-nos a alma, todavia sem o estímulo dos mais evoluídos, os que cultivam a ignorância, o lume de a esperança se apagará e o enfado e a tristeza do coração, só tende a aumentar.
No templo carnal, negando-se a alegria, regaram seus dias com amargura porque seus corações não tiveram outra ocupação senão alimentar sentimentos impuros. Acreditaram no total esquecimento da vida terrena. No além-túmulo, ao deparar-se com a memória do passado, enlutados com a lembrança não percebem que o dia da morte por mais doloroso que lhes pareça, foi melhor do que o dia do renascimento na carne. Pelo olho pálido da consciência, assistem suas chegadas a vida corpórea. Sem nenhuma lembrança dos caminhos percorridos anteriormente, iniciam suas largas caminhadas em direção à morte, sem o conhecimento das existências findadas anteriormente.
O passado é uma valiosa herança que deixamos para nós mesmos, seja ele irrigado de alegria ou de tristeza, na morte, somos herdeiros das nossas próprias experiências. Coloridas pelo bem ou obscurecidas pela falta de entendimento, é um tesouro que adquirimos ao longo da extensa estrada do aprendizado.
Cada existência é uma dádiva divina; o incentivo necessário para a abençoada trajetória evolutiva do Espírito no santuário da carne.
Cumprir sobre a terra o destino do corpo, não deixa de ser uma prova terrível para o Espírito reencarnante. Com o pavio da memória da existência anterior apagado deixa se corromper pelo exclusivismo.
Sucumbido pelos falsos prazeres que a vida terrena nos oferece, esqueceu a prudência, e mantiveram os olhos bem abertos para a cobiça, e o coração fechado para o entendimento.  Ao invés de escolher a estrada margeada pelas flores, iniciou a marcha pela vereda de urtigas. Quando o corpo descer a cova, pelas brechas da aflição, flechas amargas da impureza arrancar-lhe-ão dos olhos lágrimas.
Consternado, conscientizar-se de que o esquecimento não lhe foi eterno. Cheio de culpa, apiedando-se de si próprio, se entrelaça aos braços impiedosos do passado.
Quem semear espinheiro de ódio não espera colher flores abluídas com amor. A sementeira do bem, não dará frutos venenosos. O virtuoso acolherá o bem, mas o que fere com a espada da maldade, será asilado em trevas até que o arrependimento faça escorrer-lhe no rosto torrentes de lágrimas.
Cada passagem pela Terra é uma etapa evolutiva. O Espírito motivado pelo Processo evolutivo desceu a Terra para cumprir na carne as provas que lhe foram designadas. Retornar à Pátria Espiritual com a “bagagem” escassa de conhecimento, imediatamente começará a trabalhar a possibilidade de um novo recomeço na matéria para reparação das suas falhas.
Da árvore do conhecimento, colhe-se sabedoria, todavia da árvore da ignorância colhe-se imperfeição regada de inquietação que lhes consumirás as forças.
 Sem se aperceber da situação dolorosa em que se acha, permanece entrelaçado aos braços da ignorância, sujeito a influencia das trevas. Confinado ao berço dos defeitos morais, se mantêm distanciados dos Espíritos benévolos dispostos a lhe ensinar o bem, semeando-lhe o coração com sementes gloriosas do amor irrigadas pelo orvalho da compaixão.
Além dos cubículos trevosos da imperfeição, resplandece a luz do conhecimento, intensa e bela, todavia exige de nós alinhado aprimoramento para a travessia da porta de acesso as claridades da sublimação. No seio acolhedor dos abnegados irmãos de vida eterna, as oportunidades benéficas surgem como luz de entendimento.
Impetrando o conhecimento superior, prazerosamente rememorará os passos iniciais no Processo do renovado aprimoramento.
Da bondade do homem emergirá felicidade de peregrino ditoso. O verdadeiro aroma da perfeição acenderá a luz sublime do amor que lhe iluminará os sentimentos mais intensos.
Quando erguer os olhos ao Céu, crerá que através da abobada azul, divisa a pátria do repouso que conquistará um dia com vigília e sofrimento sob o peso das folhas. Inquietações, angústias ou gozos da vida lhe serão o mesmo que para o peregrino.
As sombras matutinas no solo servem de abrigo para o viajor fatigado. Uma pessoa de virtude bondosa será acolhida na Pátria Espiritual pelos familiares, amigos e companheiros de vida eterna com os braços abertos. Jesus ensinou-nos a fé, resignação e esperança na Infinita Bondade do Misericordioso. A vida mundana não é senão uma breve passagem. Aceitar os obstáculos sem lamentação é uma forma de evoluir-se. Cultivar as chamas da bondade é como orvalhar com amor o coração desesperançado.
A larga estrada da vida constitui porta estreita que dificultará o acesso ao magnífico caminho redentor.
 O tempo divino não é cronômetrado pelo homem, o pêndulo da vida corre mais rápido do que os ponteiros do relógio.
Por isso, amados irmãos habitantes no templo carnal, não deixem o remorso arrancar-lhes lágrimas quentes qual o lume, porque lhes vem do íntimo. O amor é o equilíbrio das emoções nos vendavais e tempestades da vida. Criar obstáculos aprazará a caminhada. O mal-querer gera desequilíbrio e infelicidade, mas do bem-querer nasce à harmonia, a alegria e a felicidade inabalável.
A vida é uma dádiva sublime para os que avaliam a importância da evolução moral. O renascer na carne é uma chance que Deus concede-nos para o nosso melhoramento.
As águas do rio mudam seus percursos, nem por isso deixam de se misturar às águas do mar. O mesmo acontece ao Espírito, desceu à terra para percorrer a nova trajetória, terminada, a morte o devolverá ao seu habitat natural.
Os passos da vida ampliam o nosso conhecimento, infelizmente o homem escolhe o caminho que lhe parecer menos difícil.
A Infinita Misericórdia de Deus irrigou o sentimento humano com orvalho do amor para que a benevolência e a quietude do homem se ampliassem.
A chegada do novo tempo limpará do mundo a maldade. O mel da verdade adoçará o amargo deixado pela inverdade. Os corações humildes e puros serão acalorados pela luz da verdade. O sentimento é o olho que vê além dos olhos carnais. Nas palavras nem sempre está a verdade. O que matou com espingarda, não sujou com sangue o punhal.
A verdade é a força que emana do amor do Eterno Pai. A inverdade é a força emanada da maldade do homem. Para a ferida aberta pelo ódio, o cicatrizante vem do amor. Devemos trabalhar a purificação dos sentimentos e não inundá-los com lodaçal da impureza. Maculas de imperfeição só serão eliminadas pelo esforço em se esmerilhar. O grão não brota da terra seca.
Todo homem deve se permitir à chance do melhoramento. O conhecimento e a sabedoria o libertarão do sofrimento e o protegerá dos que vagueiam mergulhados em perturbação. A superioridade é o instrumento de proteção, em Além-túmulo.
Autora
São Paulo, 13/10/11     
Do Livro Degraus da Vida – Psicografia de Rozalia P. Nakahara                           

 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O APÓSTOLO

Sou um apostolo, venho trazer-te uma mensagem do mestre para alegrar o teu coração. Somos irmão de fé. Pelo cristianismo, tornamo-nos servos fiéis do Mestre, porque os ensinamentos de Jesus nos dão o discernimento preciso para compreendemos os mandamentos de Deus nosso eterno Senhor. Preguemos o evangelho para aqueles que foram abandonados pela sorte, e percorrem o caminho árduo da miséria humana, sem a palavra de conforto para amenizar as aflições do coração. Peço-te, auxilia aqueles que atravessam dificuldade, levando até eles os ensinamentos de Jesus. A Caridade que alimenta o corpo não alimenta a alma.
Conhecemos o coração de cada servo que habita o corpo. Sabemos, tu foi escolhida para auxiliar os órfãos de fé que peregrinam na busca da palavra do Senhor nosso eterno Mestre. Como eu, podeis percorrer o caminho da Caridade, levando os ensinamentos de Jesus para o irmão carente de fé, pois a fé é o fermento que dilata a esperança. Jesus é a videira, seus discípulos as ramas dos frutos que darão sementes para o novo plantio.
É preciso semear os grãos do amor para a semeadura do Senhor continuar a expandir com raízes no Cristianismo. Os Apóstolos de Jesus praticaram a Caridade, acalorando com a palavra de conforto, os órfãos de fé.
Filha, quando o destino traça a corrente da fé, se uma das argolas se abrir a corrente se partirá, e a missão fica inacabada.
É preciso compreender que o servo é haste dos apóstolos do Senhor; sem haste a flor não germinará para a colheita das sementes para o futuro plantio.
O Mestre designou-me com a missão de te transmitir essas palavras de esclarecimento, confiante no teu entendimento de servo fiel a causa de Cristo Jesus nosso Mestre e Senhor.
Tu és vida, teu caminho és luz e brilha na direção do bem, com raiz na verdadeira causa do Senhor.
Benção e Louvor. A paz do Senhor esteja contigo.
O Apóstolo amigo
Em 24 de Dezembro/13 – Psicografia de Rozalia P. Nakahara