sábado, 19 de outubro de 2013

INOCÊNCIA - POEMA MEDIUNICO




Em meados do ano corrente a luz fez sinal de verdade no leste do coração da vida, deixando lugar de alegria, para a estrela azul da vigora do passado na aurora do entendimento maior. Mas a verdade da lua passou sem deixar sinal da vida de outrora. Anil, porém, do por do sol, nasceu no ocidente o risco tristonho da inocente.
  
Oh, alegre e feliz, a linda menina passeia pelo bosque florido, orvalhado de bondade, pois a inocência não mora no bosque iluminado do coração dos que não conhecem a Caridade.

O irmão carente enxuga as lágrimas nas folhas úmidas, orvalhada pela brisa da noite, quando em seu silêncio contempla o cântico dos pássaros que voam contente sobre as árvores frondosas com seus belos e doces frutos que os alimentam.

Oh, menina inocente, que tanto olha? O horizonte não nasce com a aurora! Permanece lá onde esteve sempre, nem o silêncio das estrelas da noite, nem os raios luminosos do sol, alteram as suas linhas, nem os pássaros que voam sob os céus conhecem os horizontes da beleza de Deus.

Oh, menina inocente, a fé é a janela de onde pode contemplar os horizontes celestes, e os mistérios da aurora que orvalham com gotas de alegria todo amanhecer, mas os teus olhos não contemplam o coração dos mistérios de Deus, mas o teu coração inocente, e puro vê além dos horizontes que separam o mundo do outro.
 
Oh, menina inocente, que vê através da fé as portas santas; caminhos por onde as almas bondosas caminham na direção do verdadeiro Deus.

Oh, menina inocente de coração puro, brando como a brisa serena da primavera, não conhece a maldade? Pois ela existe; mora no coração do homem que não ama a Deus.

Oh, tola menina, tão tola quanto à ingênua pureza, porque acreditas em mim, se nem sabes que sou?
Mas vou te dizer:
Eu sou a voz do silêncio que fala através da tua caneta.
Eu sou a luz do coração ingênuo que pulsa em teu peito; o grito de fé, em finas ondas em direção do infinito.
Eu sou as flamas do amor que emana do teu coração, e a pureza dos teus sentimentos.
Adeus menina ingênua! Em breve voltarei. Comigo levo a mais bela flor do jardim do teu coração. Fique em paz menina ingênua, não te esqueça que tu és o mais puro botão de onde nasce a flor.

Alegra-te menina, e a luz do teu coração iluminará não somente as tuas noites, como também a aurora da tua vida.

Sorria menina! Quero levar comigo a lembrança do teu sorriso de menina inocente, para em cada aurora, fazer brilhar em teu coração a pureza da inocência, para eu cultivá-la no mais belo jardim do mais puro bosque do meu coração.

Sorria e a vida te sorrirá.
Espírito Françoar
Em 18/06/13 psicografado por Rozalia P. Nakahara durante a reunião Espírita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário