quarta-feira, 3 de julho de 2013

TEXTO DE CHICO XAVIER – EMMANUEL




Quando se fala de aflição, é importante raciocinar sobre os impositivos da paz em nosso próprio relacionamento.

A paz, no entanto, nasce na mente de cada um. Semelhante afirmativa envolve outra: precisamos doar a nossa paz àqueles que nos cercam, a fim de recolhê-la dos outros. Espécie de beneficência do espírito de cuja pratica, nenhum de nós conseguira escapar do prejuízo. Para exercê-la, porem, é indispensável podar as inquietações inúteis e sofrear os impulsos negativos, com que, na Terra, nos habitamos, sem perceber, a dilapidar a tranqüilidade de alheia.

A obtenção do apoio recíproco a que nos referimos, pede-nos a todos, não apenas entendimento, mas até mesmo exercício da compaixão construtiva uns pelos outros, para que a tensão desnecessária deixe de ser no mundo um dos mais perigosos ingredientes da enfermidade e da morte.

Há quem diga que o avança tecnológico, em muitos casos, destrói a tranqüilidade das criaturas, entretanto, a máquina funciona, segundo as disposições do maquinista.

Que dizer do nervosismo, da intolerância, da paixão pela velocidade temerária, da desatenção, da imaturidade guindada ao campo diretivo, do desculpismo, nos hábitos que induzem ao desequilíbrio no usufruto do progresso?

Ninguém precisa teorizar em demasia, quanto a isso.

O filme do mundo em reconstrução é revelado aos nossos próprios olhos, no laboratório do dia a dia.



Se nos propormos a suprimir a tensão estéril que, a pouco e pouco, nos arroja a tantas calamidades domesticas e sócias, é imperioso nos voltemos ao cultivo da paz. E sabendo que a Divina Providencia nos fornece todos os recursos para a edificação do bem, no campo de nossas vidas, se quisermos a paz e necessário nos empenhemos a construí-la.

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