sexta-feira, 21 de junho de 2013

ORGULHO E HUMILDADE - Do Livro Jesus e Kardec.

Humildade é virtude muito olvidada.
Não conseguiremos, porém, amar o nosso próximo, exercitar plenamente a caridade cristã, sem que o orvalho da humildade banhe o nosso coração, permitindo-nos compreender que todos somos irmãos e que nos devemos auxiliar mutuamente, seja qual for a nossa posição no necessário da vida.
O abrigo do frio, a mesa suficiente, a bênção da saúde, a presença do equilíbrio, não são resultantes de méritos que possuamos na espiritualidade Maior.
Em geral, são socorros que recebemos, no curso da nossa caminhada, a fim de elevar-nos acima de nós mesmos, sem avassalantes tribulações de ordem menor que, pela nossa inferioridade, não comportaríamos.
Encará-los com mérito, será expressão de orgulho.
Alertando-nos sobre a transitoriedade dessas situações, não é raro vermos ruírem fortunas sólidas, sermos visitados pela enfermidade imprevista e dolorosa, recebermos a requisição da obsessão que nos aniquila o equilíbrio sem Deus.
Esses sinais nos induzem à humildade.
A mãe que se humilha!
Tendo na maternidade o seu Calvário, num lar materialmente empobrecido, eis que muitas almas recebem, no seu regaço, Espíritos que outrora se compromissaram na sua ramagem terrena e que retornam para resgatar o passado doloroso.
Seguindo humilde para conseguir um pedaço de pão com que sacie a fome de seus rebentos, essa mulher escreve o poema de fé, confiando que o Pai Celestial lhe ofertará cobertura, amparo e socorro, para a sobrevivência daqueles a quem mais ama e que se fizeram carentes da penúria para abrandar os seus impulsos.
Ela poderá não esperar o céu...
O céu, porem, será destino certo de todas as mães que sofrem, resignadas, humilhações por amor de seus filhos, porque na redenção dessas almas que lhes buscaram o colo generoso se inscreve a sua própria felicidade na Espiritualidade Maios.

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