terça-feira, 9 de outubro de 2012

AUSÊNCIA

Oh dor profunda e ilimitada que fez o infinito minúsculo diante do Sofrimento da minha alma que chora em silêncio, a saudade da ausência aquele que Partiu. As lágrimas que escorrem no meu rosto, não anestesiam a minha Dor.
Procuro no horizonte espacial a alegria de tua alma que me alimentava na tristeza da minha. No crepúsculo das noites vago pelo nada à procuro de ti, me perco no imenso vazio, sem saber o caminho que devo seguir, as Galáxias se distanciam, afastando-te de mim, recorro os céus, encontro o nada uma busca sem fim. Oh vasto mundo misterioso porque ocultaste meu filho de mim, escondendo a alma do meu menino, se eu nada escondi de ti, por que me abandonaste neste mundo em meio de tantas almas ruins? Uma delas  separou Eduardo de mim. Oh vasto mundo de almas  alegrias, recolhe o teu véu, faz da ausência à presença, acalenta o choro de minha alma, faz o Universo Invisível Visível para mim, por um momento apenas.
Traz William Eduardo até mim.
Escrita em 2003
Autora Rozalia P. Nakahara
01/10/12

Nenhum comentário:

Postar um comentário